as palavras terão, por ventura, vazios:
venturosos espaços desocupados.
como a música, que esteve na ponte
dos laços a embalar as coloridas fitas
de amor, e que por ali ficou, a vê-lo
multiplicar-se, sabendo que há-de voltar
a brilhar para mim, com o seu natural
deslumbramento, para me descobrir
ainda vivo, ainda numa qualquer realidade,
para da luz ver apenas as sombras.
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Gosto da perspectiva da foto e do poema.
ResponderEliminarBjks :)