venho vagarosamente do mar confidencial,
sem promessas, sem dor, sem convenções.
sinto-me inocente, reescreveu-me o horizonte,
sem pressas, sem confusões, sem tecnologias.
venho do mar, não importa, agora, a tempestade
que nasce, o peso do que faço; se hei-de pintar
tudo, de azul; se caminho sobre a areia endurecida
e da sua base de dados de luz penetrante e infusa,
um importante meio de interacção exuberante.
venho do mar. a primavera anda que anda por aí,
escrita em claridades sussurrantes, sigilosas,
e eu reescrito devagar, um denso mar crédulo
com mãos sonhadoras que falam a cantar.
[palavras relacionadas]
Um belíssimo fio condutor, que nos conduz a mais um post excepcional!
ResponderEliminarAdorei!!!! Mais um dos meus preferidos, por aqui!...
Tens de pensar em publicar... se é que já não o fizeste... e eu distraída como sou, nem dei por isso...
Bjs
Ana