por vezes, depois de largarmos a poesia,
colidimos
com o mundo. fere-nos a luz,
o vento, o sítio, as pessoas, a ocasião…
os olhos entram pela credulidade do dia,
da noite, e o corpo de sonho reconhece
a vida, os personagens, o público, o acto…
as palavras continuam em turbilhão
enquanto renovam o rosto e as conquistas.
pulsam fora do poema inocente e seguem,
também elas ingénuas, num ar entregue
as actividades impacientes do sobressalto…
até ao reencontro da protecção dos versos.
até ao reencontro da protecção dos versos.
[palavras relacionadas]
E entre a poesia das palavras... e a poesia da imagem... estará aqui, mais um trabalho excepcional!...
ResponderEliminarOutro... dos meus posts favoritos, por aqui!...
Bjs
Ana