edifício da antiga estação ferroviária de aveiro (a actual estação é servida por um novo edifício) | aveiro | portugal |
fico, e gosto de ficar, por aqui, por coisas pequenas
e não será por pequenas coisas, como uma bátega
intensa e fria, que me hei-de ir embora.
embora possa não parecer, e não parece, certamente,
gosto quase sempre da estação onde estou sempre
pronto para saltar, sempre pronto para a contemplar.
parto quando tiver que partir. mas tenho-as em mim,
as estações, e os apeadeiros, como inquilinos graciosos.
na primavera posso ter vários invernos, vários verões,
ou outonos e primaveras, e a sucessão pode não ser
esta, onde estou só, mas não em solidão, em lugares
que identifico, como eu. e depois existe o desconhecido:
eu, também.
[palavras relacionadas]
E os momentos... são mesmo o apeadeiro perfeito... que nos trazem as sensações de qualquer estação do ano...
ResponderEliminarMais um dos meus poemas preferidos por aqui... lindamente acompanhado por esse belo apeadeiro... um verdadeiro pecado... se o edifício estiver abandonado... sem qualquer uso...
Bjs
Ana