cansado, sem cansaço, sombra estática
na penumbra flutuante das mesmas palavras.
eu, que chego pouco; tu, que não prometeste
chegar; ele, ou ela, que chega mais longe;
nós, que chegámos a sentir; vós, que chegais
tão perto; eles e elas, que nem sonham chegar…
regressar ao que fui no meu diário,
na evidente condição de corpo estranho,
e entrar no paço que erigi, no dorso
de uma terra inventada. como fui louco…
iminência, eminência, iminência. a um paço
de ser rei, a um poema para a meia-noite…
visto o luar, dispo a engrenagem.
[palavras relacionadas]
Um poema que não cansa ler... isso é mais que certo... com uma imagem, em que o dia encoberto, veio emprestar o seu cansaço, para se harmonizar com o texto... que apresenta uma construção brilhante!!!
ResponderEliminarMais um post excepcional!
Bjs
Ana