a cidade, como eu, é
dispensável às palavras,
mas seriam assaz diferentes
sem nós.
nós… eu também sou
desnecessário à cidade,
a cidade que chora,
recatadamente,
pelos canais soterrados,
perdidos para sempre,
mesmo quando o mar aparenta
querer
repor uma ordem ancestral desconhecida
da própria
cidade e que ele mesmo
abandonou.
eu moro dentro das palavras
que em mim habitam,
esse mar de palavras que se
une ao oceano
que beija a laguna que beija a
cidade que me completa.
[palavras relacionadas]
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAs palavras que habitam em mim silenciaram para apenas reverenciar a leveza das tuas nestes poemas belíssimos. Grande abraço Henrique.
ResponderEliminaraff desculpe ter colocado duas vezes o comentário...
ResponderEliminaraff desculpe ter colocado duas vezes o comentário...
ResponderEliminar:)
Eliminaro Blogger, por vezes, parece ter vontade própria e duplica os comentários.
obrigado, pela visita e comentário(s) :) é muito gentil!
grande abraço, Cris!
Nao moro mais dentro das palavras...falo atraves do silencio..
ResponderEliminarUma cidade bem inspiradora... que deu azo a mais um belo poema, como este... e a imagem, tem um enquadramento, que é uma maravilha!
ResponderEliminarMais um post formidável!
Bjs
Ana