| aveiro | portugal | 
fecho a porta sem segredo, sem fechar. 
encontro odores meus conhecidos 
e conhecidos da nostalgia radiante. 
a saudade passeia-se na penumbra da casa, 
aquela saudade
que produz, nos dias longos, 
os dias
mais longos, e que faz parte do cenário. 
eu espero por ti, na primeira pessoa do plural, 
enquanto tudo acontece num abraço que se anuncia. 
talvez amanheça agarrado a um traço de futuro, 
sem o comprometer, alheio à loucura de acordar, 
como quem se acostuma à espera sem nunca se habituar. 
 [palavras relacionadas]
A saudade morde-nos com dentes aguçados, não nos deixa esquecê-la!
ResponderEliminarLindo, o poema e linda, a foto.
Beijos, Henrique :)
Uma nostalgia radiante... descrita na ultima frase, de uma forma brilhante...
ResponderEliminarE a imagem... bem bonita... a que nem os aborrecidos fios, conseguiu ofuscar a alegância e porte dessa porta...
Beijos
Ana