quarta-feira, 20 de abril de 2016

nostalgia radiante


aveiro | portugal


fecho a porta sem segredo, sem fechar. 
encontro odores meus conhecidos 
e conhecidos da nostalgia radiante. 
a saudade passeia-se na penumbra da casa, 
aquela saudade que produz, nos dias longos, 
os dias mais longos, e que faz parte do cenário. 

eu espero por ti, na primeira pessoa do plural, 
enquanto tudo acontece num abraço que se anuncia. 
talvez amanheça agarrado a um traço de futuro, 
sem o comprometer, alheio à loucura de acordar, 
como quem se acostuma à espera sem nunca se habituar. 



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2 comentários:

  1. A saudade morde-nos com dentes aguçados, não nos deixa esquecê-la!
    Lindo, o poema e linda, a foto.

    Beijos, Henrique :)

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  2. Uma nostalgia radiante... descrita na ultima frase, de uma forma brilhante...
    E a imagem... bem bonita... a que nem os aborrecidos fios, conseguiu ofuscar a alegância e porte dessa porta...
    Beijos
    Ana

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