sábado, 23 de abril de 2016

fim-de-semana - II


aveiro | portugal


enquanto as noites de sábado crescem, 
eu vou prevendo os teus reflexos na janela, 
o espelho, onde tu terias visto os meus 
gestos titubeantes, mas intencionais. 
sabes, os domingos, de manhã, tendem 
para o princípio de deserto que nos cabe 
e onde eu acordo, e me levanto, mais tarde. 



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