por vezes, chegas, sem chegar,
e eu estou, sem estar, no teu abraço.
somos a parte mais abstracta do museu
vivo, na sala onde o amor é uma colecção
de silêncios de múltiplas dimensões
à procura de um espaço na engrenagem.
por vezes eu chego, sem chegar,
e tua estás, sem estar, a um paço* passo,
onde somos o momento mais hesitante
do movimento de atracção transcendental.
[palavras relacionadas]
nota:
*paço - fazia parte de redacção inicial, no post, apenas, de forma errada, e passou a integrar o poema.
Aveiro sempre maravilhosa captada pela tua objectiva!
ResponderEliminarAs palavras de amor...
(não reparaste que o corrector te transformou a palavra "passo" em "paço" :))
Beijos, Henrique :)
[ups! não tinha reparado. mas já me fustiguei ... obrigado , Maria! ;)]
Eliminarbeijinhos
Achei que a correção fizesse parte do poema, dando-lhe um duplo significado.
ResponderEliminaramei. Criativo, suave e profundo.
E por aqui... não se dá passos em falso... :-D
ResponderEliminarGostei do paço... que passou a estar... e até faz sentido... se se parar para pensar...
Gostei de estar a um passo do paço da cidade, que também a tua imagem, nos deixa apreciar...
Bjs
Ana