aveiro, no limite da geografia,
como um arquipélago de magia.
adivinha-me, agora, uma imensa,
e minuciosa, filigrana de afectos
e desejo nos meus olhos.
o amor funde-se nas cores,
no tempo, nos objectos,
nos seres, no espaço!
também podemos amar
no imaterial dos poemas.
anda…
escrevo a palavra «início»,
no canto inferior direito
da tela final de junho,
com uma explosão de luz
que projecta cores inabaláveis,
no exacto local das sombras nocturnas.
[elipse]