aveiro | portugal |
há uma ponte que perdeu as guardas,
o halo e os laços de amores amarrados.
a ria mostra-me as algas no seu cabelo
de água, onde viaja o verde das horas
que adquiriram a postura de uma ponte
que luta contra a solidão da internet.
em breve, poderão, de novo, amarrar
o amor na ponte, como algas coloridas,
como quem pretende, também, medir
a erosão do tempo, uma outra ponte.
as algas, entretanto, estão a meio de uma
revolução, no insondável da alma rasa da ria.
[elipse]
As pontes, tal como a Net representando o desejo de chegar a um outro lado... e tal como a poesia... tudo vias, que nos levam a lugares, onde a solidão, se deixou ficar para trás... intencionalmente.
ResponderEliminarBelíssima a analogia, criada com a imagem e o poema, como sempre...
Bjs
Ana