deambulo do marachão para as marachas
e um poema vibra com uma ligação salina.
de fora para dentro, sinto o hálito frio do oceano
que a ria propaga nos meus braços de verão.
braços que recobram da forma do inverno
que a zelosa primavera não ousou tocar.
mas tudo parece responder a uma admirável
ordem inquestionável, como que perfeita,
enquanto descubro que não gosto de escrever
e quando mais se torna irremediável fazê-lo.
o céu parece curvar no horizonte. entorta a luz
e o futuro, que ainda rasam a pele de um sorriso
rasgado, debruçado sobre o papel espelho.
[elipse]
E contudo... o teu não gosto pela escrita... proporciona-nos poesias maravilhosas... pelo que será mesmo imperioso, que o continues a fazer...
ResponderEliminarSupostamente... mais um poema extraordinário, por aqui, com um toque de confissão... e confirma-se! É mesmo... :-D
Beijos! Boa semana!
Ana