o corpo possuído pela razão e civilidade, procede,
por si, à ascensão da compreensão e da transmissão.
o corpo é todo um habitat de sentimentos analógicos
onde, por vezes, o receio teme que alguém tome
para si, palavras que não são de ninguém, conhecedor
dos danos do hábito de conjecturar no escuro, ou a olhar
directamente para a luz, ou quando em nuvens vagas.
coisas que o humor mais descomplexado aprecia,
com lances de mordacidade entre as suturas morais.
qualquer corpo sabe que a palavra é insuficiente,
e que, curiosamente, é a palavra que é quase imortal
e, enquanto vive, a palavra pode voltar sob outras formas
para ensombrar ou deleitar muitas e outras vidas.
[elipse]
A duplicidade da palavra. Redentora ou mortal.
ResponderEliminarBeijos, Henrique :)