talvez, um dia, seja eu o velho da praia, 
cheio de lugares-comuns, junto a um mar 
comunitário, ganhando a idade em rimas 
com anjos, que vagueiam pela terra, sem lar, 
vindos de um extremo do universo a muitos 
anos luz, muito antes dos homens terem nascido; 
cercado por gaivotas em densidade teórica, 
irradiando a loucura de todos os actos de amor, 
com a eternidade emaranhada nas ondas. 
 [elipse]
E por amor... até valerá a pena morrer nessa praia...
ResponderEliminarBelo o poema... e a imagem, como sempre, ultra bem conjugada!...
Bjs
Ana