aveiro | portugal |
por vezes o céu não tem tempo de beber todos os lamentos
e eles caem indiscriminadamente sobre a terra ou sobre
tudo
aquilo que se lhes interponha, com a habitual
indelicadeza
do que está em cima e que julga devida ao que está
abaixo.
coisas que nos fazem crer que fazemos parte de qualquer
coisa.
e, numa sensação de desmoronamento, mais do que um
sentimento
de perda, abraça-se o vazio do firmamento que em nós habita
e toma-se caminho, ou trabalha-se obstinadamente numa
fábrica
de ilusões.
[elipse]
[até que
ResponderEliminartodas
as coisas
sejam
mudas]
abç
E é a fábrica das ilusões... que nos faz aguentar o vazio de qualquer firmamento...
ResponderEliminarPelo que há que investir nela obstinadamente...
Bjs
Ana