quinta-feira, 30 de junho de 2016

: dos poetas.


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são os sonhos, e, por vezes, os sonhos de um 
ou de vários sonhos, que alimentam a luz própria 
do poeta e as suas prováveis múltiplas faces, 
as suas plausíveis numerosas existências, 
os seus possíveis copiosos amores ou apertos, 
os seus presumíveis abundantes cenários e extremos. 

o autêntico poeta, é aquele que ressuscita a eternidade; 
é aquele cuja poesia já nasce inevitável ao dia, apenas, 
pontualmente, oculta por nuvens de uma outra ilusão, 
ilusão que sempre o mantém encoberto em vida. 



 [elipse]


1 comentário:

  1. A poesia e a sua intemporalidade, ligando sonhos, passado e presente, projectando cenários futuros... na alma de um poeta... e dos seus leitores... mais uma vez... um tema brilhantemente abordado em imagem e palavras...
    Apenas sob o ponto de vista estético, apreciando a imagem... me custa ver uma estrutura tão estilizada, ligada a um edifício histórico... algo a que o fotografo, e o poeta... será completamente alheio... mas que ainda assim, usou da melhor forma... pois faz todo o sentido, neste poema em concreto...
    Mas não entendo, como certas obras de engenharia, são autorizadas neste país...
    Beijos
    Ana

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