a insuficiência de ficar invisível ou eclipsado.
essa procura de sossego que aparenta castigar
e castiga. eu não sei se me prendi. bem sei
que os dias se rasgam. mas, estou aqui, na lua,
a trocar abismos entre um lugar de fome e outro
de alheamento, onde a noite nos devolve e às
sombras. é quando estas mais nos doem.
mas é, também, através delas, que me agarro
ao aforismo de sorrir. e sorrio, generosamente.
o ruído do mundo passa por mim, atravessa
o meu corpo. por vezes, falamo-nos. ele diz-me
qualquer coisa e eu qualquer coisa lhe digo.
[palavras relacionadas]
E quando ficar é insuficiente... alheamo-nos... para nos permitirmos chegar a outro lugar, onde se preferiria estar... penso que será essa ideia que procuraste transmitir...
ResponderEliminarExcelente imagem, de enquadramento perfeito... onde os contrastes entre presente e passado, são impressionantes... mas harmonizam-se muito bem, visualmente...
Bjs
Ana