terça-feira, 3 de maio de 2016

naufrago em sol


aveiro | portugal


à porta dos meus lábios, 
naufrago em sol para subir a noite. 

hoje, não há espelho nas rugas da ria. 

os meus dedos silenciam-se, 
enquanto te leio os meus versos 
mil vezes, sem te encontrar, sem 
descobrir os erros do conteúdo, 
que conheço de cor, como se 
o seu lugar fosse um regresso 
e o teu lugar fosse em mim. 


[palavras relacionadas]


3 comentários:

  1. Entre náufragos se espelham as cores da vida.bjs

    ResponderEliminar
  2. Quando um lugar, nos proporciona um regresso a nós... sabemos que estamos no lugar certo... o nosso verdadeiro porto de abrigo...
    Belíssimo poema, como habitual, Henrique!
    Já tinha saudades de passar por aqui... mas o tempo não tem abundado... pelo que amanhã virei com mais tempo, ver as últimas novidades, por aqui...
    Beijos!
    Ana

    ResponderEliminar

Obrigado, pelo seu comentário!