como a subtileza da ausência convencionada.
há palavras por dizer, que caem como as folhas
da vegetação. levam consigo um certo silêncio,
que traz à tona uma imagem cansada e dorida,
e a fragilidade da cidade à margem dos canais.
hoje, não há quem varra as palavras do jardim.
por isso, há um espaço inquietante no silêncio;
um limbo em que os afectos se amalgamam;
uma lembrança esquiva, sem contexto e imprecisa;
uma esperança furtiva de aprendizagem volúvel.
um fragmento de silêncio que magoa, levemente,
com a sua parte mais luminosa. mas, não há tristeza,
em mim, onde continuas, demoradamente.
[palavras relacionadas]
Lá estou eu outra vez... se se juntasse a primeira linha do poema... com a última... obter-se-ia uma sensual e belíssima definição de amor... que me apeteceria fanar também daqui... o que já seria um abuso, certamente...
ResponderEliminarBeijos! E amanhã virei espreitar mais alguns posts... Se não cumprir... segunda feira, sem falta, pela fresquinha da noite...
Bom domingo!
Ana