estou convencido de que, a pior das solidões,
aquela que mais nos corrói, é a que ocorre
quando não se está, efectiva e afectivamente,
sozinho; aquela à qual nos sujeitamos
por aparentar ser a escolha mais assertiva;
aquela que atravessamos inteiramente
lúcidos e por inteiro. é a nossa própria pele.
através dela, tudo, em redor, se torna
mais espesso e incessível. entendo que,
com o tempo, se possa sucumbir,
quando sucumbir é a derradeira esperança
e aparenta ser o caminho; ou, que, para aliviar
a amargura, se invente um mundo melhor
e sonha-se…
[palavras relacionadas]
Acho que não será a primeira imagem, que vejo por aqui, com uma terminação do telhado, assim bem idêntica... que me faz lembrar uma mão apontando/indicando/mostrando algo... e da qual gosto imenso!
ResponderEliminarSem dúvida, que a pior das solidões... é a que poderá decorrer de escolhas assertivas... lá está... nunca será a razão... que faz bater o coração...
Belíssimo poema, como sempre por aqui, Henrique!
Espero vir durante a semana, com mais disponibilidade, apreciar mais alguns posts, por aqui...
Entretanto tenho um novo ambiente no pc, para me familiarizar nos próximos dias... este pessoal anda sempre a inventar novidades... :-( E o velhinho XP... ainda continua a deixar-me tantas saudades!...
Bjs
Ana