aveiro | portugal |
num fantástico relâmpago anatómico,
este sábado não esteve tão avenida
e a avenida não esteve tão musical.
mas não importa o sábado, ou a avenida,
a uma corola de horas que entra na chuva,
aqui, onde a esperança corre debaixo das pontes
numa imensa desarrumação de reflexos
e numa desafogada dança líquida.
se não venho acrescentar valor a este quadro,
que não o subtraia de qualquer forma.
e dividi-lo: só se for por partilha.
quem ama o que ama, arde até ao fim,
em horas excepcionais, sem incinerar primeiros,
segundos ou terceiros.
[elipse]
Pois é... não sei se a foto traduz o poema... ou o poema traduz a foto... mas a conjugação de ambos... mais uma vez, é que é excepcional...
ResponderEliminarE vivam as horas excepcionais... que nos permitem fazer, e sentir coisas especiais... e muitas vezes, inesquecíveis...
Bjs
Ana