aveiro | portugal |
há uma ideia inflamada e sobre a infantilidade do «eu»,
do «eu» como estigma de pobreza paisagística e literária
e de qualquer «eu» alternativo que não seja o seu.
pois, eu diluo-me num tempo facultativo, que passa
clandestino sobre tudo aquilo que já esqueci
e que se equipara a tudo aquilo que desconheço.
a cidade parece ainda mais pequena no ar salino.
o relógio da sala perdeu-se na contagem do tempo,
entre horas imaginárias e sequências de alheamento.
um movimento mecânico e solidário para com o destino
das horas expiradas. mas não é esse o vazio que sinto.
[elipse]
Qualquer espera... é sempre o lugar mais vazio do tempo... em que o tempo, parece que não acontece, nem passa...
ResponderEliminarAdorei este tic-tac do teu relógio... e a imagem, revela-nos mais uma soberba panorâmica da tua cidade...
Beijinhos
Ana