de planta sôfrega e inconsolável,
onde se abriga a vontade.
os átomos observam,
com ternura, todo o enredo,
resumido e aligeirado:
castelos de vapor de água,
poemas perfeitos,
que os longos dedos
do vento moldam,
caem, no estado líquido,
como lábios sobre a pele,
terra sôfrega, cama desfeita.
para alguns, são, apenas, nuvens
cinzentas; chuva, chão e ervas,
molhados. para outros é o amor;
destes, uma parte, vê e sente
que o amor está em todo o lado
e crêem ser, o amor, o deus
omnipresente.
eu sou erva, água, terra,
e sonhos clandestinos.
e pouco sei destas coisas.
[palavras relacionadas]
Só hoje deu para passar por aqui, afinal... e fiquei rendida, a mais um dos teus poemas...
ResponderEliminarComo é que um pequeno poema, consegue passar tantas emoções, e intensidade?... É fantástico!...
E a imagem, não se poderia adequar melhor...
E agora... espreitando algumas das últimas novidades, por aqui...
Beijos! Bom fim de semana!
Ana