aveiro | portugal |
por vezes, chamo por ela, a poesia,
e ela vem, sem saber ao quê ou para quê.
outras vezes, é ela que me chama e eu vou,
nem preciso de saber por onde, para onde.
as bruxas retribuem-me a descrença.
a minha poesia não tem corrente,
nem doutrina; creio que, nem destino.
mas tem muita electricidade e é condutiva,
e, como se fosse uma verdadeira divindade,
está em tudo e anda por todo o lado.
mas sem estar e sem andar.
é com se estivesse no corredor do verão
com um enorme bando de pássaros,
de várias espécies, pousados nos ombros.
[palavras relacionadas]
E se a poesia te conduz... não deves ter nela qualquer descrença...
ResponderEliminarO poema... mais um dos meus favoritos por aqui... e a foto... um verdadeiro poema para o olhar...
Está fantástica, com umas tonalidades, bem bonitas!
Bjs
Ana