encontrar o ritmo táctil e o refrão das tuas mãos;
conhecer o encantamento e a carícia dos teus lábios,
alcançar o rumor e a conversação dos teus beijos…
guardar-te num gesto de poesia onde só se é livre.
o amor não é a procura do sossego que nos castiga,
é o litoral, do silêncio e do burburinho, dos afectos;
o interior e a passagem íntima à flor da pele; o vento
com todas as marés; um rio com todas as noites e dias.
assim, abraço a tua ausência, que entra pela janela
frágil e insone, fazemos amor com o ritmo da espera
e fico como sal da tua pele num recanto do teu corpo.
…descobrir a madrugada no teu olhar e a existência,
sem conjecturas ou inquietações com a curvatura
do espaço e do tempo, e inventar-nos lentamente.
[palavras relacionadas]
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado, pelo seu comentário!