entre a amabilidade dos elementos, traçávamos a
bissectriz
do ângulo recto e ascendíamos às fantasias siderais da voz.
o vento, uma oitava abaixo, cobria os nossos passos por
um triz,
no ponto mais saliente da nossa tenra e ruminante castidade.
sempre existiram nuvens, a desdobrar sombras de
quebrantos na cidade,
húmida em todos os endereços, e de líquida matriz;
meia ponte, no céu, de asas dadas com a liberdade,
onde um anjo desce à procura de um corpo feliz,
onde um anjo desce à procura de um corpo feliz,
em véspera de noite, na febre de procurar a directriz.
noite, onde os sonhos já flutuam, próximos da eternidade,
algures entre a memória, o destino e a invisibilidade.
[elipse]
Mais um inspirado momento poético, que a imagem traduz de uma forma admirável...
ResponderEliminarVê-se que há sempre um cuidado enorme, na conjugação da imagem e palavras... e nem sei se será a imagem que inspira o poema... ou vive-versa...
Belíssima iluminação e enquadramento... num dia sombrio... que acabou por realçar os demais elementos na imagem... os tons estão fantásticos... e aquele arco íris, é mesmo a cereja no topo do bolo, na foto...
Bjs
Ana