aveiro | portugal |
a ria a ouvir os nossos sons, a sentir o nosso calor
e o nosso odor, a ver as nossas cores e formas…
a chuva cai, como quem não sente, sobre a cidade
energética e objectiva, feita de ontem e de amanhã,
que, como eu, não soube do tempo a tempo.
creio saber perder-me quando, no meu vagar,
fecho os olhos para te ler doce e lentamente;
ou quando oscilas na minha noite, nas imagens
que crio, a ermo, para ocupar o lugar despovoado,
onde os pensamentos acontecem para além da pele.
[palavras relacionadas]
Imagem e palavras... maravilhosas!
ResponderEliminarSoube mesmo bem, passar por AQUI!
Beijos
Ana
A essência de tudo sempre reside além de.
ResponderEliminarQue poema mais tudo esse Henrique. Sempre gosto. Muito.