terça-feira, 5 de janeiro de 2016

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aveiro
aveiro | portugal



a ria a ouvir os nossos sons, a sentir o nosso calor 
e o nosso odor, a ver as nossas cores e formas… 
a chuva cai, como quem não sente, sobre a cidade 
energética e objectiva, feita de ontem e de amanhã, 
que, como eu, não soube do tempo a tempo. 

creio saber perder-me quando, no meu vagar, 
fecho os olhos para te ler doce e lentamente; 
ou quando oscilas na minha noite, nas imagens 
que crio, a ermo, para ocupar o lugar despovoado, 
onde os pensamentos acontecem para além da pele. 


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2 comentários:

  1. Imagem e palavras... maravilhosas!
    Soube mesmo bem, passar por AQUI!
    Beijos
    Ana

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  2. A essência de tudo sempre reside além de.

    Que poema mais tudo esse Henrique. Sempre gosto. Muito.

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