ainda que breve e fugaz, passado.
era essa a nossa humidade cristalina
e crescíamos no contentamento.
demos frutos inacessíveis.
reconhecemo-nos no acto da espera,
enquanto fingíamos ter corpo
com abraços ternos e desobedientes.
aqui, os dedos, morriam, corteses,
para tocar a alma arfante e suspirante
do lado oculto da janela por abrir.
quando te recordo, percorro o flanco
dorido de um sonho incandescente,
entregue a humildade de partir e partir.
[palavras relacionadas]
E pronto!!!
ResponderEliminarMais um post fantástico, por aqui...
Acho que não preciso dizer mais nada!... A não ser que a perspectiva da imagem está brutal... de boa! Ao nível do poema...
Bjs
Ana