renuncio às objecções emergentes das artérias
que conduzem o sangue à emergência da vida.
é outro, o pasmo de possuir sem ser dono
ou locatário, como o separar dos gomos
do espaço onde te irás alojar em mim,
até à transformação do meu nome
num determinante gramatical.
desço, até ao fundo do teu ventre,
num enigma compreensível de afecto,
onde eu nos invento nas balizas da pele,
para transcender a existência e a duração.
conduzo o sonho à urgência das mãos zelosas.
parou de chover. os pombos ensaiam novo voo.
[palavras relacionadas]
Nestes ensaios se vive a felicidade.
ResponderEliminarBeijos, Henrique. :)
Voa-se através das tuas palavras... sobre um mar de afectos...
ResponderEliminarMais um poema do qual gostei muito!
Beijos
Ana