vivo à medida que graciosamente morro.
neste instante em que as horas escurecem
e se alcantila a incontinência do céu,
há uma imagem que se turva na rebentação
que embala os cachos de mexilhão intrépidos
e o mundo abre-se nos gomos da minha cabeça:
construo-te, nocturna, no meu corpo.
[palavras relacionadas]
Lindo, tudo!
ResponderEliminarBeijinhos, Henrique. :)
Precisamente... na imprecisão... é quando se tem a imagem mais nítida das coisas... consideram-se todas as hipóteses...
ResponderEliminarA imagem está fabulosa... e o texto, excepcional como sempre!...
Bjs
Ana