que venha o tempo dizer-me
que estou louco, que já não há
futuro nos abraços comprometidos.
que venha o tempo, como uma pedra
no sapato, presumir-me os sonhos
que sobrevoam os meus olhos.
agora, abraço as palavras.
esperamos pela geada,
com a alma disponível ao engano.
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Tão bonito, Henrique!
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