poderia viver só do olhar, naquele que é o gesto
de nos olharmos mutuamente nos olhos, onde
nos aninhamos e escorremos como as gotas de água
nas vidraças dos prédios insuficientes para albergar
o delírio do peito desarrumado, muito antes
da chegada das mãos laboriosas que incluem
aquilo que a vida teima dispersar por capricho.
olhos nos olhos, soltamos todas as palavras
de êxtase e paixão, que terminam os silêncios
da noite e determinam os seus ruídos, com
ou sem luz, nas sombras da audácia e da sorte
das viagens pelos nossos relevos e lonjura.
[palavras relacionadas]
Um belíssimo e inspirado olhar... em imagens e palavras, numa simbiose perfeita!
ResponderEliminarUm post, mesmo para olhar... e ver!...
E aproveito para ver também, as novidades para trás, por aqui, nestes dias em que tenho estado mais ausente dois blogs...
Beijos
Ana