Estendo a mão. Conta comigo.
Mesmo sem voz, canto por ti.
Em desembaraço, suspiro e riu,
Quero ser o teu abrigo.
Ao teu lado, franco, aprendi
Como se lima e lustra o brio
Em tempos de castigo.
O imprevisto,
Espero que tenhas visto,
A minha expressão de amor.
Sentei-me ao teu lado,
Depois caminhei feliz
E por fim dancei a gosto.
Estou prevenido e preparado.
Indefinidamente assim o quis,
Quando sempre imaginei o oposto.
Aveiro, 11 de Março de 2009.
Não só caminhas feliz como concerteza farás alguém feliz com estas palavras ;)
ResponderEliminarEu, no meu delírio, fui feliz.
ResponderEliminar;)
Existem delírios que podem se tornar realidade. Está tudo na intensidade de um querer ;)
ResponderEliminarOlá boa tarde. Acho que o conceito de felicidade/infelicidade para nós não é senão como muita coisa, um género de embriaguez que tem tendência a ser daquelas que dão enxaqueca, mas infalivelmente passa. Thank's god! A felicidade devia ser permanente, não fugidia como algumas pessoas, amigos, coisas em que acreditamos e se verificam um vazio autêntico. Ao contrário termos a noção de que podemos encontrar alguém ou algo que permanentemente nos "admira/surpreenda" pela positiva e se torne constante e duradouro isso sim será a verdadeira felicidade nada floreada ou passageira. Porque dá provas. Fica! E vê-se com o tempo. Faz milagres em nós. Sei...Já falei demais, baralhei tudo. Peço desculpa. Uma beijoca um óptimo dia e obrigada pela visita.
ResponderEliminarOlá, Noctívaga!
ResponderEliminarEu é que peço desculpa pelas minhas parcas palavras, que poderão aparentar frieza ou distanciamento. Estou envolvido em múltiplos projectos, com alguns “dilemas”, e acometido por um surto de introspecção e vivo bem com as diferenças genuínas. Tendo a expressar-me, por esse motivo, de uma forma poética austera, seca e atípica. No fundo, uma outra circunstância, num conjunto de circunstâncias onde não entendo a defensiva ríspida, quando apenas se proporciona a cooperação. Queria, só, a circunstância do poema.
Obrigado!