Aguardo o meu espaço sobre
a hora,
Não consigo deixar de ouvir
os murmúrios
E as lamentações que me
emolduram.
Vejo o dissipar do dia que
me demora
E pressinto a chegada dos
perjúrios
Que prometem não deixar
presente alheio;
Garantem não faltar
inteireza e receio.
Alguém confessa ser
imparcial; confidente,
Sem guardar segredo. É
porta indiscrição,
Afinal. Continua na
sequência divergente.
Ao lado espera-me a
encantadora calmaria
Com uma estupidez lívida
plasmada
Nos olhos semicerrados de envaidecimentos:
A noite, que iguala o céu à
ria lisa e em agonia,
Quase se prolonga e adia até
à minha morada;
Brinda-me a cor à nução e aos
discernimentos.
21 de Novembro de 2011
“nução nome feminino 1. assentimento; anuência 2. vontade; arbítrio (Do latim *nutiōne-, de nutu-, «movimento afirmativo de cabeça»?) - Porto Editora
Olá. Gostei imenso porque também a mim me sobram coisas demais e outras faltam e ainda mais que nem conheço mas existem e não sei se me fazem falta porque no meio de tudo por vezes é bom ser ignorante da maior parte.Um grande beijinho
ResponderEliminarNão vou dizer que entendi na sua plenitude o contexto deste post. A "tal falta de informação" não me permite fazê-lo. (não é uma reclamação, mas sim uma constatação!), mas noto nele (no post e em ti) réstias de tristeza e desilusão.
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ResponderEliminarVerniz Negro:
Agradeço a visita e comentário.
Um beijinho
ResponderEliminar2linhas:
Há, de facto, réstias de tristeza e desilusão.
Há que arranjar forma de superar esses sentimentos.
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